Todas as dicas que você precisa saber para conhecer Cartagena: o que fazer, quando ir, quanto tempo ficar, onde se hospedar, como se locomover e passeios para fazer bate-volta ou seguir viagem
Cartagena foi o primeiro destino do meu mochilão de um mês pela Colômbia e eu confesso que fui às cegas, sem ter muita ideia do que ia encontrar. Ainda no avião, olhando pela janela, vi o retrato da nossa América Latina: um pontinho minúsculo, que é a Cidade Murada, rodeada por muita pobreza e uma natureza estonteante.
Saindo do aeroporto, embalei em uma conversa com o motorista do Uber, Diogenes, um simpático cartageno de meia idade que acabou sendo meu guia local para vários rolés. Até então eu estava com um certo receio de que a cidade seria ultra mega turística – e eu percebi que realmente é. Porém, assim que fomos rodeando as muralhas do Centro Histórico, ao mesmo tempo que eu trocava uma ideia e tirava minhas dúvidas ansiosas de início de viagem com Diógenes, eu fui mudando minha perspectiva.
Cartagena tem uma energia que desperta todos os sentidos. O que você sente primeiro é o calor, que é inevitável, intenso, úmido. Depois os sons, de muita gente falando ao mesmo tempo, música, pessoas te abordando pra oferecer todo tipo de produto – e você em um constante e automático: no, gracias. No ar, um cheirinho de arepas con queso feitas ali, na hora, e percebemos que estamos rodeados de comidas de rua. Todos os lugares que você olha têm cores: nas casas coloniais, nas frutas que são vendidas a cada esquina, nas roupas das Palenqueras. O caribe colombiano é vida pura, que pulsa nas veias de Cartagena.
Depois de uma semana na cidade, eu posso dizer que Cartagena tem muito a oferecer para turistas curiosos e que, além da Cidade Murada, que é realmente linda e única, há ainda outros rolés para sair do óbvio e conhecer um pouco dessa cidade autêntica que tem uma baita história pra contar.
Saiba mais:
Colômbia: informações que você precisa saber antes de viajar
Comer bem e barato em Cartagena
O que fazer em Cartagena das Índias, na Colômbia
Reuni nesse post as dicas pra você se inspirar ou planejar sua viagem a Cartagena. Bom giro!
Sobre Cartagena: um pouco de história e atualidade
É quase que automático ler sobre a história das cidades das Américas a partir da colonização. Mas, é importante reforçar que antes dos espanhóis chegarem, Cartagena era uma pequena ilha indígena chamada de Calamari. A cultura indígena na costa do Caribe ainda é bem presente, apesar de que, desde 1492, quando os primeiros europeus colocaram os pés na Costa do Caribe, os povos tradicionais foram morrendo das doenças trazidas por eles – aquela velha história. Sem contar que as etnias colombianas, apesar de terem uma cultura muito rica, não construíram grandes impérios, como os Maias e Incas, por isso, foram rapidamente dizimadas.
Em 1533, quando o madrilenho Pedro Heredia fundou Cartagena, o espanhóis já estavam saqueando as tumbas indígenas a todo vapor, já que eram um grande tesouro de ouro e prata. Dessa forma, a cidade se tornou o principal porto comercial da América do Sul e por conta dessa riqueza toda, era um lugar muito visado para ataques piratas, que aconteciam com certa frequência e que foram o principal motivo para a construção das muralhas, que estão lá até hoje.
O comércio de escravos era outra atividade que gerava muito dinheiro para a cidade e Cartagena era o segundo maior porto escravocrata das Américas, ficando atrás só do Rio de Janeiro. Comércio que durou longos e longos anos, já que a Colômbia foi o penúltimo país a abolir a escravidão, em 1851, ficando só atrás do Brasil, em 1888. Com os horrores da escravidão, também vieram heranças ricas da cultura africana que são muito presentes até hoje, na música, gastronomia e nos traços dos cartagenos.
É nesse contexto conturbado e multicultural que se desenvolveu a Cartagena que conhecemos hoje e que se tornou o principal destino turístico da Colômbia. Em 1984, o Centro Histórico foi considerado Patrimônio Mundial da Unesco e o governo investiu bastante para o desenvolvimento do turismo, que é uma das principais rendas da cidade, além do porto que ainda é importante para economia.
Vale só a pena ter em mente, quando a gente se encanta com o Centro Histórico, que tudo que existe atualmente foi a custo de um violento processo de colonização e genocídio dos povos indígenas e escravidão e pouco é feito para que o processo de gentrificação atual seja desacelerado. Por isso, como eu sempre digo, procure guias, passeios e comércios que se conectem com a população local e que sejam sustentáveis.
Vale a pena esclarecer antes da viagem
O que é o Centro Histórico de Cartagena
O chamado de Centro Histórico de Cartagena é relacionado sempre à Cidade Murada, onde fica a maior parte das casas coloniais preservadas. Porém, ele vai além das muralhas, englobando também o bairro de Getsemani, que sempre foi a moradia do proletariado e, por muitos anos, dominado pelo tráfico. Por lá você também encontra prédios históricos, menos preservados, mas ainda assim, muito interessantes e bonitos. Além disso, é o único lugar do Centro Histórico que ainda tem pessoas realmente morando, já que a Cidade Murada vive praticamente toda para o turismo.
Cartagena não é um destino para curtir praia
Apesar da cidade ficar na Costa do Caribe e a primeira ideia que vem a nossa mente é daquelas águas cristalinas, você não vai encontrar boas praias por lá. O que Cartagena tem de legal para oferecer é na cidade e, apesar de ter praia no bairro de Boca Grande, não vale nem um pouco a pena, porque o mar e a areia não são especialmente bonitos. Outro passeio que muita gente faz e tem essa imagem mais paradisíaca é Playa Blanca, que fica a 1h da cidade, mas eu também não recomendo. O lugar é super explorado pelo turismo da pior forma possível, o que era pra ser um dia relax no mar, pode ser um pesadelo (explico mais na matéria “o que fazer em Cartagena” – em breve). Mas, claro que você combinar Cartagena com outros lugares incríveis como Isla Grande, Santa Marta, Parque Tayrona e San Andres.
Las Palenqueras
Quando falamos de Cartagena, uma das primeiras imagens que vem à mente, junto das casas coloniais, é a de mulheres negras, com roupas coloridas e frutas na cabeça. Elas viraram uma atração turística e há várias espalhadas pelas ruas do centro histórico cobrando propina por foto. O que me intrigou, é claro, e eu achei importante esclarecer quem são essas mulheres e da onde vieram.
Primeiro é importante falar que as Palenqueras não são de Cartagena, e sim de um vilarejo que fica a 50km de distância, San Basílio de Palenque. E este vilarejo é um dos mais importantes para a cultura negra latina, já que foi a primeira cidade de escravos livres das Américas (apesar da Colômbia ter sido um dos últimos países a abolir a escravidão).
A partir de 1691, apesar dos palenqueros e palenqueras terem conquistado a liberdade, as barreiras sociais continuavam as mesmas e a pobreza era enorme. Foi aí que as mulheres resolveram comercializar o que Palenque tinha de mais abundante: as frutas. Enchiam as bacias de manga, limão, abacaxi e bananas, colocavam em cima da cabeça e caminhavam, todos os dias, 50km até a rica cidade de Cartagena, para vendê-las.
Ou seja, essas mulheres, que estão nos porta retratos da maioria dos turistas que vai à Cartagena com seus lindos vestidos coloridos e sorrisos estampados no rosto, são uma das maiores responsáveis pela resistência colombiana. Mulheres fortes, que carregam nas veias o peso da escravidão.
Atualmente a renda não vem mais das frutas, e sim das fotos. E poucos sabem que, ao lado dessas mulheres, está o retrato da liberdade.
O que fazer em Cartagena
Não há exatamente uma lista extensa do que fazer em Cartagena, porque o que dá o charme da cidade é justamente não ter pressa e se perder nas ruelas do Centro Histórico. Simples assim. É claro que por lá há alguns pontos que merecem destaque, como a Torre del Reloj, a Iglesia Santo Domingo e as centenas de casas super coloridas.
Algumas das programações que eu mais gostei foram percorrer as muralhas no pôr do sol, explorar o bairro de Getsemani, conhecer o Mercado Bazurto e fazer um tour de bicicleta com o Free Biking Tour Cartagena.
Saiba mais:
Despertando os sentidos no Mercado Popular Bazurto, em Cartagena
Eu conto sobre todas as atrações de Cartagena nesta outra matéria
Onde comer em Cartagena
A combinação de culinária indígena, caribenha, africana e espanhola não poderia dar errado. Comer em Cartagena é uma delícia, mas é verdade que pode custar muito mais pesos do que em outros destinos da Colômbia. No Centro Histórico há vários restaurantes deliciosos e bem lindinhos, com preços salgados. Mas, a boa notícia é que tem de tudo, principalmente porque tem muita comida de rua. Quando a fome chega, você pode comprar uma arepa con queso por apenas 2 mil pesos.
Saiba mais: Comer bem e barato em Cartagena
Onde se hospedar em Cartagena
Há, basicamente, três principais áreas de hospedagem em Cartagena: a Cidade Murada, Getsemani e Boca Grande.
Cidade Murada
É o local mais turístico da cidade, onde ficam as casas coloridas e todo aquele cenário bucólico de Cartagena. É onde tudo custo mais caro também, portanto é uma boa opção se você não se importa de pagar um pouco mais e quer perto das principais atrações.
Econômico/mochileiro: Bourbon St Hostal Boutique, República Hostel Cartagena, Be Lounge Hostel, The Clock Hostel & Suites.
Conforto: Mansion Hotel Boutique, Casa Logos Hotel Boutique, Hotel Calamari.
Luxo: Sophia Hotel, Hotel LM A Luxury Boutique Hotel, Hotel Quadrifolio
Opções de Airbnb:
Studio em prédio histórico: a partir de R$233
Cartagena centro histórico Hermoso Apartamento: a partir de R$289
Jewel in a XVII Century Mansion at the Walled City: a partir de R$275
Getsemani
Pra mim é a melhor opção para mochileiros e pra quem quer ficar um pouco mais próximo da rotina dos moradores de Cartagena. Apesar de Getsemani já estar super explorado pelo turismo e por hostels descolados, ainda há muita gente que mora por lá (com a gentrificação acelerada, não se sabe por quanto tempo). O bairro fica a menos de 5 minutos de caminhada da Cidade Murada e também tem um charme todo particular.
Eu me hospedei no Selina e foi a melhor escolha que eu poderia ter feito. O hostel é lindo, os quartos são confortáveis e ainda tem uma piscina delícia no terraço, com restaurante e várias atividades. No primeiro andar tem até uma casa de shows/boate. Vale a pena ficar ligado na programação.
Econômico/mochileiro: One Day Hostel, Life is Good Cartagena Hostel, Mystic House Hostal.
Conforto: Hotel Boutique Casa Isabel, Hotel Monaguillo de Getsemaní, Hotel Casa de la Trinidad.
Luxo: Hotel Capellán, Casa Canabal Boutique
Opções de Airbnb:
Quarto econômico em Getsemani: a partir de R$99
Apartamento inteiro muito lindo e com piscina: a partir de R$321
Apartamento inteiro, central e lindo: a partir de R$233
Boca Grande
Chamada de “Miami Beach colombiana”, o bairro mais rico de Cartagena tem bem essa pegada norte-americana. Se você procura hotéis modernos e luxuosos e não está tão interessado em ficar imerso no centro histórico, essa é a melhor opção. Eu, sinceramente, não vi nenhuma graça no bairro, acho que perde toda a essência da cidade.
Econômico/mochileiro: Hostal Ocean View.
Conforto: Hotel Amoek, Madisson Inn Hotel Cartagena.
Luxo: Hotel Almirante, Hilton Cartagena.
Opções de Airbnb:
Studio econômico: a partir de R$217
Apartamento de luxo no condomínio Hyatt 2: a partir de R$519
Apartamento com vista para o mar: a partir de R$326
Veja aqui mais opções de hospedagem com o Airbnb:
Couchsurfing
A gente sempre incentiva esse tipo de hospedagem pra conhecer gente que realmente mora nas cidades de uma forma mais autêntica. O Couchsurfing é uma plataforma de pessoas que abrem suas casas gratuitamente para viajantes, oferecendo um sofá ou até um quarto. Acabei não conseguindo fazer na Colômbia, mas vale muito pra quem quer ter uma troca cultural e ainda economizar na hospedagem.
Veja mais: couchsurfing.com
Quando ir a Cartagena
A alta temporada de Cartagena é entre novembro e fevereiro, quando o clima está mais seco. Toda Costa do Caribe fica muito cheia nos meses de férias: junho, julho, dezembro e janeiro, porque, além do turismo internacional, muitos colombianos passam suas férias por lá.
Evite os meses de setembro e, principalmente, outubro, quando chove muito. A maioria das programações é ao ar livre, então tenha em mente que a chuva pode ser um problema.
Se você quer temperaturas amenas, menos gente nos destinos e preços mais camaradas, prefira os meses intermediários, como março, abril, novembro. Eu fui em novembro e foi ótimo!
Eventos
Fiesta de Nuestra Señora de la Candelaria: dia 2 de fevereiro é realizada uma procissão até o Convento de la Popa para homenagear a santa padroeira de Cartagena.
Carnaval de Cartagena: entre fevereiro e março rola a festa que deixa as ruas da cidade cheia de gente alegre e borracha. Mas o legal mesmo é vivenciar essa festa em Barranquilla, uma cidade que fica a 137 km e tem o segundo maior Carnaval da América do Sul, depois do Rio de Janeiro.
Festas de 11 de novembro: uma grande celebração que rola todos os anos para comemorar a data da Independência de Cartagena dos espanhóis. O evento é enorme e tem várias manifestações culturais, com desfiles de carros alegóricos, apresentação de danças típicas e um concurso de beleza que elege quem será a próxima candidata à Miss Universo da Colômbia.
Quanto tempo ficar em Cartagena
Como eu mencionei no início da matéria, Cartagena não é uma cidade cheia de atrações que vão ocupar todo seu dia, a graça é curtir e passear sem pressa, parar pra tomar um café e dar uma de bon vivant. Por isso, você não precisa de mais do que três dias inteiros para conhecer as atrações. Se quiser fazer bate-voltas, como nas Islas del Rosario e Playa Blanca, adicione mais um dia para cada.
Aqui no blog a gente acaba optando pela slow travel, pra poder sentir mais a rotina do lugar do que só visitar as atrações turísticas, por isso eu fiquei cinco dias inteiros em Cartagena + 1 dia para Playa Blanca + 2 dias nas Islas del Rosario, com pernoite.
Saiba mais: Fui Sozinha: roteiro de um mês na Colômbia
Como chegar a Cartagena
Avião
O Aeroporto Internacional Rafael Nunez fica a apenas 15 minutos da Cidade Murada, bem pertinho e há diversas opções de voos todos os dias. Eu pra lá do Rio de Janeiro com escala no Panamá. Um táxi até o Centro Histórico custa cerca de COP$15.000.
Empresas de voos low-cost na Colômbia: VivaColombia, a LATAM e a Avianca também voam barato dentro do país.
Ônibus
Fique atento, porque há uma rodoviária central e outros terminais menores das companhias de vans. Isso me causou uma certa confusão, mas vamos lá:
A rodoviária principal fica a 6 km do Centro Histórico e de lá saem ônibus para todos os destinos da Colômbia.
Porém, se o seu destino é Santa Marta, opte pelas vans da Marsol ou Berlinas, que tem seus terminais particulares que são ao lado do Centro Histórico. Alguns deles, com um pagamento de uma taxa, te buscam e te deixam na porta do seu hotel.
Quando eu fui de Cartagena a Medellín, acabei optando por pegar um voo, mas não achei que valeu muito a pena, porque o aeroporto de Medellín é muito longe da cidade, são mais de 20km de estrada. Por isso, vale a pena checar essas distâncias quando você for planejar seus deslocamentos dentro da Colômbia.
Veleiro Panamá – Cartagena
Alguns amigos que conheci na viagem fizeram chegaram a Cartagena em uma viagem de veleiro saindo do Panamá. Normalmente dura 5 dias e 4 noites, passando pelas paradisíacas ilhas de San Blás. O valor fica em torno de US$400 com tudo incluído e uma das empresas mais conhecidas é a Blue Sailing.
Eu recomendo essa viagem pra quem não tem muito problema de enjoo com barco e escolhe a época do ano certa. Como a viagem é em mar aberto, pode balançar muito, mesmo! Uma amiga minha que foi em novembro disse que a experiência foi incrível, mas o mar batia tanto que ela ficou muito enjoada todos os dias da viagem.
Como se locomover em Cartagena
Ande muito a pé: se hospedando no Centro Histórico, você não precisa de nada além das suas pernas para conhecer todas as atrações. É tudo bem pertinho.
Táxi: são bem baratos, mas lembre-se de sempre negociar o preço antes de iniciar a corrida, porque em Cartagena o taxímetro não existe e sempre vão te cobrar o preço mais caro do que o é realmente. Por isso, se informe na recepção do seu hotel quanto que custa a corrida pra não levar prejuízo.
Uber: funciona, mas é ilegal em toda Colômbia. Se for pegar Uber, não esqueça de sempre sentar no banco da frente e não dar a entender que está pegando transporte de aplicativo.
Ônibus: eu acabei não pegando os ônibus de Cartagena, mas adorei que eles são super coloridos e cheios de luzes. No horário de pico tem gente até pendurada do lado de fora, de tão cheio.
Mais informações importantes que você precisa saber sobre Cartagena
Segurança: fique ligado pra não sofrer pequenos assaltos e furtos. O centro turístico de Cartagena é bem seguro, mas fique sempre atento ao caminhar à noite/madrugada nas ruas mais vazias, principalmente nos arredores de Getsemani.
Prostituição: desconfie se alguém te chamar para conhecer um bar “bem legal que fica aqui pertinho”. Normalmente é uma casa de prostituição. Isso acontece com muita frequência em Cartagena, ouvi relatos de vários amigos, principalmente homens, desavisados, que caiam nessa conversa e caiam em furada. Não apoie o turismo sexual.
Drogas: eu nunca vi tanta gente oferecendo drogas nas ruas quanto em Cartagena. Os vendedores são insistentes, principalmente com jovens mochileiros, mas é só falar “no, gracias” e continuar o caminho que fica tudo certo.
Compras: todos os preços são negociáveis. Os colombianos sempre colocam o valor lá em cima e você tem que negociar até chegar ao preço real.
Câmbio: a principal rua para fazer câmbio é a Carrera 7, mas eu sempre fazia no Cambios Express, que fica no Portal de los Dulces. Eles são todas regulamentados e te dão recibo.
Cidades próximas para seguir viagem ou fazer bate-voltas
Santa Marta: outra cidade colonial linda, que fica a 4 horas de Cartagena e é a porta de entrada para alguns dos destinos naturais mais impressionantes da Colômbia, como o Tayrona, Ciudad Perdida e Minca.
Parque Tayrona: é possível fazer um bate-volta desde Santa Marta e passar o dia no parque ou passar uma noite por lá, mas não recomendo ir direto de Cartagena, porque fica tarde pra começar a trilha no parque.
Palomino: clima roots com aulas de yoga, retiros espirituais e praia. Fica a 5-6 horas de Cartagena, é preciso trocar de ônibus em Santa Marta pra chegar até lá.
Deserto La Guajira: um enorme deserto na divisa com a Venezuela banhado pelo mar do Caribe. O rolé é pra quem gosta de aventura, mas todo mundo fala que é incrível.
Trilha da Ciudad Perdida: são quatro dias de trekking dentro das montanhas da Sierra Nevada até a Ciudad Perdida dos povos nativos. Se essa é sua vibe, não deixe de ir.
San Andres: a ilha caribenha paradisíaca fica a apenas 2h de voo de Cartagena e muita gente aproveita pra conhecer os dois destinos em uma viagem só. Fica bem completinho, porque ai você tem um centro colonial maravilhoso em Cartagena e dias de praias perfeitas em San Andrés.
Nossas matérias sobre a Colômbia
(em breve matérias de todos os destinos, tô fazendo aos pouquinhos)
Informações gerais
Fui Sozinha: roteiro de um mês na Colômbia
Colômbia: informações que você precisa saber antes de viajar
Bogotá
Fui Sozinha: 72 horas em Bogotá
Cartagena
Despertando os sentidos no Mercado Popular Bazurto, em Cartagena
O que fazer em Cartagena das Índias, na Colômbia
Comer bem e barato em Cartagena
Guia de Cartagena: nossas dicas para conhecer a cidade da Colômbia
Medellín
Fui Sozinha: Guatapé e Piedra del Peñol além do bate-volta de Medellín
Salento
Como é visitar as fazendas de café em Salento, na Colômbia
Fui Sozinha: guia de Salento, na Colômbia
Santa Marta (em breve)
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