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Guia de Déli: nossas dicas sobre a capital da Índia

por Gabriela Mendes

Tudo que você precisa saber para sua viagem à Déli, a caótica e fascinante capital da Índia, em meio ao nosso relato pessoal, com dicas do que fazer, onde se hospedar, onde comer, como chegar e se locomover, como comprar chip de internet e outras informações importantes da porta de entrada do país. 

⭐ Mais sobre nosso giro na Índia
– Está começando a planejar a sua viagem para a Índia? Este nossos post índice de destinos pode te ajudar! 

Chegar em Déli, foi um tapa na cara.

A capital foi o nosso primeiro destino da viagem e, assim que o avião pousou, já tivemos uma prévia do que estava por vir pelo que a gente observava nos saguões do aeroporto: esculturas de mudras nas paredes (símbolos de energia do yoga), longas filas na imigração e, saindo do portão de embarque, Moida, nossa motorista da Sakha Cabs, esperando a gente em meio a cerca de 50 homens. 

Nossos primeiros momentos na cidade, enquanto Moida driblava o trânsito louco e engarrafado, foram conversando com ela sobre o projeto Women on Wheels, que tem como uma das frentes os táxis e transfers comandados por mulheres do Sakha Cabs. Ela nos contou um pouquinho de como era a vida em Déli, como que teve que enfrentar sua família para poder trabalhar, reafirmando a postura firme e confiante que demonstrava para nós, a mesma que tinha que ter toda vez que se posicionava no aeroporto para buscar um cliente, já que ela é sempre a única motorista mulher.

⭐ Saiba mais: Empodere: Do aeroporto de Déli para a cidade com a Sakha Cabs

Depois de muitas buzinas, entradas em ruas erradas, informações confusas sobre onde era nossa casa, chegamos em um bairro de South Delhi, onde fizemos Couchsurfing. O cansaço era enorme pelo jetleg, além de um certo medinho do desconhecido também. Nas nossas cabeças, neste primeiro momento, estava o imaginário de tudo que falaram sobre a Índia pra gente, da insegurança de duas mulheres viajando pelo país e as dúvidas se seria ou não seguro escovar os dentes com a água da pia – precauções que, evidentemente, foram se flexibilizando ao longo da viagem.

Nosso primeiro desafio foi colocar os pés pra fora da casa e encarar a rua. Mas o sentimento de medo do desconhecido se acalmou assim que viramos a esquina, em busca do nosso chip de internet na Vodafone, que até hoje me manda muitos e-mails e mensagens de texto. Tá certo que South Delhi é uma zona rica de uma cidade muito desigual, mas apesar de  tudo ser muito diferente ao filtro de nosso olhar ocidentalizado, as primeiras impressões foram de ser um ambiente ameno e simpático. 

Até que olhamos para o trânsito e vimos uma vaca andando calmamente entre os carros da movimentada avenida principal – os motoristas e o animal agiam como se nada estivesse acontecendo. É porque, na verdade, aquilo era estranho só pra nós, e foi nesse momento que aterrissamos e nos demos conta: chegamos na Índia. 

 

Sobre Déli: um pouco de história e atualidade

Déli é uma cidade que exemplifica bem a Índia, que é uma nação múltipla, que nasceu de diversas invasões, disputadas de poderes de inúmeros povos, que construíram seus templos, fortes, mansões, erguidos, lado a lado, com as intervenções da atualidade. A história se contrasta com a modernidade, a extrema pobreza com as mansões de South Delhi, o trânsito caótico com o eficiente sistema de metrô. Em uma rua, há templos de até quatro religiões diferentes, comidas, cheiros e pessoas de todos os tipos. Sem dúvidas, conhecer Déli é mergulhar em um verdadeiro caldeirão multicultural.

A cidade que foi capital do Império Mongol  desde 1638, se tornou, em 1912, capital da colônia britânica, que anteriormente era em Calcutá. Quando a Índia finalmente se tornou independente, em 1947, a sede do governo continuou na cidade, que se tornou a capital do país unificado e símbolo desta nova Índia.

Informações interessantes:

💡 Há quatro idiomas principais em Déli: Hindi, Inglês, Urdu e Panjabi, além de todos os dialetos falados.
💡 A cidade tem mais de 18 milhões de habitantes, uma população que cresce, a cada dia, empatando  sua superpopulação com Mumbai.
💡 Déli sempre está no ranking das cidades mais poluídas do mundo. Poluição causada, principalmente  pelas fábricas e pelos mais de 20 milhões de carros, tuktuks e motos, que circulam todos os dias e que também dão o título de um dos lugares com o pior trânsito do mundo.
💡 Existem “bares de oxigênio” na cidade, onde, em vez de comprar uma bebida, você compra ar puro, como o Oxy Pure. Um tanto quanto bizarro e com benefícios não comprovados pelos médicos.
💡 Há quase 600 templos, só em Déli e, sem dúvida, muita coisa para te surpreender. 

O que fazer em Déli

Tem muita coisa pra fazer em Déli, mas é verdade que é difícil passar vários dias por lá. Além de muita gente passar batido e seguir para outros destinos, pela falta de tempo na Índia, o ritmo frenético da cidade acaba cansando, fazendo muita gente sair correndo. Por isso, apesar de ter vários pontos turísticos bem legais, faça pausas, não encha seu dia com mil atividades e se dê por vencido quando a intensidade e o bombardeio de informações chegar no limite. 

Eu diria que o ponto alto de Déli é se embrenhar nas ruas de Old Delhi e do Spice Market. É lá que você vê cenários do imaginário coletivo da Índia: ruas lotadas, templos, caos, comida de rua em becos estreitos e sujos, pessoas fascinantes e com culturas, vestimentas e línguas diferentes, pobreza, macacos, vacas e, muitos sons e cheiros. É lá também que fica um dos fortes mongóis mais importantes do país, o Red Fort

Nós recomendamos muito que essa experiência em Old Delhi seja mediada por um morador ou guia local. Dessa forma, fica mais fácil de entender a história e a intensidade pode ser elaborada, explicada, para tentar compreender (mesmo que só um pouco) como tanta coisa pode acontecer ao mesmo tempo no mesmo lugar.

💡Adoramos conhecer os lugares pedalando. Não podia ser diferente aqui. Nós fizemos um tour de bicicleta com o queridíssimo Tenzin, que tem a empresa Delhi By Bike. Recomendamos muito essa experiência. Veja mais:
Old Delhi de bicicleta: como foi a experiência de pedalar na capital da Índia

Resumo das principais atrações de Déli

Old Delhi: visitar o Red Fort, se perder nas ruelas do Spice Market, entrar nos templos e mesquitas como o Jama Masijid, Digambara Jain Temple, Fatehpuri Masjid, caminhar na insana Chandni Chowk e, se ouvir o chamado, experimentar um pouco da comida de rua.
New Delhi: praça Connaught Place, entender um pouco mais da história da Índia no National Museum e National Gandhi Museum, templo sikh Gurdwara Bangla Sahib, Agrasen ki baoli.
South Delhi e outras áreas: Lotus Temple, sítio arqueológico Purana Qila, Lodi Gardens, Humayaun’s Tomb, Akshardham Temple.

⭐ Saiba mais sobre as atrações de Déli neste post:
O que fazer em Déli: melhores atrações da capital da Índia

Onde comer em Déli

A gastronomia em Déli é fascinante. Além de ser um dos lugares com a melhor comida de rua do mundo, a cidade tem opções infinitas de restaurantes para todos os bolsos. É claro que é preciso ficar atento à infecção alimentar, o que nos fez provar bem menos comidas de rua do que gostaríamos, mas nos safou da famosa food poison. Não tem jeito, nosso estômago não está preparado para aguentar a indian food raiz e é sempre bom ter cautela, indo apenas em lugares recomendados por locais ou guias. 

Os lugares mais gostosos que nós provamos foram: Potbelly, Andhra Pradesh Bhawan Canteen, Bengali Sweet Center e o café da manhã no Chaina Ram.

⭐Falamos de uma forma mais detalhada sobre a gastronomia em Déli neste post (em breve)

Onde se hospedar em Déli

A maior parte de acomodações fica concentrada em Old Delhi e New Delhi (Connaught Palace), que são também as lugares mais movimentados e próximos das principais atrações turísticas. 

Acabou que, por termos feito Couchsurfing com o Ari, nosso anfitrião, ficamos a maior parte do tempo em South Delhi, em um bairro residencial. Foi interessante ver essa parte da cidade, que é bem diferente de todo resto, onde moram as pessoas que têm maior poder aquisitivo. Além disso, dá um respiro na loucura de Old Delhi e de metrô você chega rapidinho em qualquer lugar.

Sobre o Couchsurfing do Ari: ele nos recebeu muito bem, a casa era mais confortável que muito hotel, tínhamos uma suíte só pra gente, mas achamos a dinâmica muito estranha. A casa não é dele, é de um amigo que nós nunca vimos. Quem mora lá mesmo são dois empregados, que são uns amores. Vimos o Ari apenas uma vez e todo dia tinha um amigo diferente para conversar com as brasileiras, como eles falavam. Não nos sentimos em risco em nenhum momento, ainda mais porque vários viajantes já passaram por lá, mas nos incomodamos com essa dinâmica machista, que tirou nossa liberdade, de poder chegar cansadas depois de um dia inteiro e não ter a obrigação de fazer sala para pessoas que não eram nosso anfitrião. 

Na nossa última noite nos hospedamos no Go Stops, em Old Delhi. Apesar da localização ser ótima, o hostel é fraquinho.

Outras recomendações de onde ficar em Déli

Mochileiros: Madpackers | Hari Piorko by Backpacker Panda | Moustache Hostel Delhi
Custo-benefício: Aashianaa Living | Treebo Natraj Yes Please
Luxo/conforto: Taj Palace | The Leela Palace

Quando ir a Déli

A dica para Déli e para a Índia em geral é evitar os meses de verão e monções, entre maio a setembro. É muito quente, úmido e chove bastante, podendo atrapalhar sua viagem. 

Vale a pena lembrar que entre novembro e dezembro faz bastante frio em Déli e no norte da Índia. Se você não se importa com as temperaturas mais baixas, não há problema.

Nós fomos no final de novembro e o clima estava ótimo: friozinho à noite e quente durante o dia. A temperatura ficava entre 25 e 18 graus. 

Comerciantes tomando banho no terraço do Spice Market antes de começar o dia

Quanto tempo ficar em Déli

Déli é a porta de entrada para a maioria das pessoas na Índia, porém muitas delas passam correndo ou não ficam nenhum dia para a cidade. O que é compreensível, porque Déli não é fácil. Nós ficamos quatro dias inteiros e, apesar de ter muita coisa pra fazer por lá, a cidade “te expulsa” pela intensidade de tudo. Gostamos muito de Déli e ficamos com vontade de conhecer algumas coisas que não deram tempo, mas estávamos felizes de seguir para um destino mais tranquilo. 

Eu diria que três dias é uma boa medida, se você gostar de cidades grandes e tiver tempo para explorar com calma os outros destinos. 

Nascer do sol no Red Fort, em Old Delhi

Como chegar em Déli

Avião

O aeroporto internacional Indira Gandhi é excelente e bem grande. Ele fica a cerca de 14km do centro da cidade e está conectado pelo metrô. Nós chegamos de avião e pegamos um transfer do Sakha Cabs.
⭐ Saiba como ir do aeroporto ao centro de Delhi – Empodere: Do aeroporto de Déli para a cidade com a Sakha Cabs

Trem

Há três estações de trem principais em Déli: Old Delhi Train Station (também chamada de Delhi Junction), New Delhi e Nizamuddin. Sempre leve em consideração onde você está hospedado para comprar as passagens de trem. Todas elas têm estações de metrô próximas.
⭐ Consulte nosso guia de como pegar trem na Índia (em breve)

Ônibus

Descobrimos que pegar ônibus na Índia pode ser uma opção muito prática e barata. A principal estação é a Kashmere Gate Inter, em Old Delhi. Quase todos os ônibus saem de lá, mas alguns também podem sair da Anand Vihar Inter. Ambas têm estação de metrô próximas. Mas, lembre-se que em cidades grandes e engarrafadas, como Déli, fazer viagens de ônibus só valem a pena se forem tarde da noite, madrugada ou de manhã cedo, porque você pode ficar horas e horas só para sair/chegar na cidade.
⭐ Saiba todas as dicas para se locomover na Índia (em breve)

Como se locomover em Déli

Apesar do caos de Déli parecer assustador nos primeiros minutos, logo descobrimos que é muito fácil e barato se locomover por lá. O que mais gostamos foi o eficiente sistema de metrô, muito limpo,  com vagão feminino, seguro e sem ter que encarar o trânsito louco da cidade. 

A pé

Andando pelas ruas de Déli, nos demos conta que há poucos pedestres pela cidade. O único lugar que realmente tem que ser explorado à pé é Old Delhi, até porque é praticamente impossível de ser feito de outra forma – ou com o rolé de bicicleta do Tenzin <3 . Você também vai reparar que há pouquíssimos turistas circulando, até mesmo nas atrações.

Metrô

Sem dúvidas a melhor forma de se locomover na engarrafada Déli. O metrô funciona de 6h às 23h e o primeiro e último vagões são reservados às mulheres. Horários de pico, entre 9h às 10h30 e 17 às 18h30, podem ficar loucamente lotados em algumas linhas, mas nós não tivemos nenhum problema de superlotação. As estações e linhas são muito bem sinalizadas, com tudo escrito em inglês e hindi. 

O ticket custa entre 10 a 60 rúpias, o valor depende do seu destino final. É possível comprar um cartão que custa 50 rúpias e tem uma recarga mínima de 100 rúpias para não ter que ficar encarando filas para comprar toda hora (lembre-se que as filas na Índia são insanas). Não vale muito à pena comprar o cartão turístico que custa 200 rúpias por um dia, compre o normal, já que cada trecho custa cerca de 20-30 rúpias.

Vale lembrar que em todas as estações de metrô e atrações turísticas há check points, controle de segurança e as bolsas passam por raio-x. 

Uber ou Ola

Fora dos horários de pico, os táxis de aplicativo são uma ótima escolha, porque evitam a negociação cansativa com os tuktuks, é seguro e muito barato. Na Índia a Uber funciona normalmente, porém também tem a empresa concorrente indiana Ola, que é ótima (baixe o app aqui). O legal de usar Ola é apoiar uma empresa local, fazendo com que, em tese,  o dinheiro fique no país. 🙂
As viagens, dentro da cidade custam cerca de 100 rúpias, para ter uma noção básica. 

Tuktuk e rickshaws

Não importa aonde você está, sempre há os famosos tuktuks verde e amarelo (também chamados de rickshaws) por perto com um motorista prontíssimo para te levar aonde for. Nós usamos bastante esse tipo de transporte, mas é preciso ficar ligado em algumas dicas para não cair em furada (isso vale para toda Índia).

Primeiro de tudo: nunca entre sem negociar o valor antes. Se você deixar para negociar o valor no destino final, se prepare para a facada. Em cidades grandes, como Déli, vale a pena tentar pedir para o motorista ligar o “taxímetro”, mas às vezes eles não querem de jeito nenhum.

Outra dica é sempre saber quanto custa a corrida antes de negociar, porque os preços podem ser totalmente aleatórios, de acordo com o motorista. Por exemplo, se você tiver muita cara de gringo, uma corrida que custa, normalmente 50 rúpias, pode ser oferecida por 300. É chato, cansativo, mas tem que negociar, não tem jeito.

 

Rickshaw de bicicleta

Os chamados de cycle rickshaws não são tão efetivos quando se quer ir de A para B, mas podem ser uma opção divertida para passear. Em Old Delhi há várias pessoas que oferecem tours pelo centro histórico neles. É um trabalho duro, cansativo e muitas pessoas que trabalham com isso estão abaixo da linha da pobreza ou estão em situação de rua. Por isso, apesar de ter que negociar o valor, assim como nos tuktuks, seja generoso na gorjeta.
– Uma viagem curta custa cerca de 40 rúpias.

Táxi

Não pegamos nenhum táxi em Déli, mas eles podem ser facilmente reconhecidos pela pintura preta e amarela. Todos têm taxímetro, mas é sempre aquela luta para o motorista aceitar ligar, portanto, negocie antes de entrar no veículo. O preço costuma ser o dobro dos tuktuks e tem um acréscimo de 25% entre 23h e 5h.

Ônibus

Sobretudo pela facilidade do metrô, nem cogitamos pegar ônibus em Déli e, assim que você ver um pela cidade, vai entender o porque. Eles são totalmente entupidos de gente, é difícil se informar sobre as linhas e trajetos e raramente o motorista ou cobrador falam inglês. Por outro lado, é muito barato, custando cerca de 10 rúpias.

Como comprar cartão SIM e chip de internet em Déli

Como Déli costuma ser a porta de entrada de turismo na Índia, é provável que você compre seu cartão SIM na cidade, mas não é tão simples ter internet e/ou telefone no seu celular. 

A forma mais prática e cara é comprar no aeroporto, mas não vale a pena. Por isso, procure uma loja de uma operadora pela cidade e compre um cartão SIM local. É preciso levar passaporte e endereço de estadia e pode demorar horas e horas até que seu chip esteja pronto para uso. Nós ficamos umas 3-4h na loja para o cartão ser ativado e tem gente que demora um dia para conseguir. Prepare-se para essa pequena missão. Se você tiver pouco tempo na Índia, considere o chip do aeroporto.

Dê preferência para as empresas Vodafone e Airtel, que são as que funcionam melhor e onde você tem menos chance de cair em golpes.  O valor para um chip da Vodafone por dois meses e 70GB de internet foi de 1548 rúpias, cerca de R$100.

Déli é uma cidade perigosa?

Segurança na Índia é uma questão polêmica e muito relativa. O que aconteceu com a gente é que nos sentimos muito seguras durante os dois meses que nós viajamos pelo país, nos mantendo sempre atentas à qualquer adversidade. 

É claro que Déli, por ser a capital e uma cidade enorme, merece uma atenção maior, mas sem nóia. Para nós o tapa na cara foi dado pela intensidade e não pelo perigo em si. Pela quantidade de pessoas na rua e pelo ar denso e pela pobreza extrema, do que pela violência urbana, em si. 

Porém, fique atento com: 

Furtos, que são muito comuns, principalmente em Old Delhi e lugares lotados. Quando passar por uma multidão, segure seus pertences com força, para não serem puxados.

Mulheres sempre precisam ficar alertas em qualquer lugar, ainda mais na capital da Índia, que pode ser muito conservadora. Não passamos por nenhuma situação de perigo, porém estávamos sempre atentas. Evite sair na rua à noite sozinh@, em geral.

Quando pegar tuktuks e uber, fique sempre atento ao trajeto.

Fique muito atento à guias e oficinas de turismo falsas e golpes. Isso vale também para o aeroporto. Esteja muito certo da onde você vai, para não cair em conversas de: o hotel que você reservou fechou/está lotado, o restaurante não existe mais. Nesse caso, sempre vão tentar te levar para outro lugar para ganhar comissão.

A agressiva poluição. Repeite o limite dos seus pulmões e, se estiver se sentindo mal, não pense duas vezes e compre uma máscara que filtra o ar (muitas pessoas usam essas máscaras em Déli).

Dicas legais para entender um pouco da cidade

Livro Capital, de Ragna Dasgupta: um livro interessantíssimo que fala sobre a história e o desenvolvimento de Déli, uma cidade que explodiu no final do século XX. O autor escreve super bem, de uma forma fluida e descreve cenas de suas entrevistas com diferentes moradores da cidade. Vale muito a pena ler!

Filme The White Tiger, de Ramin Bahrani: daqueles filmes que você não pisca, um ficção que retrata bem o ritmo de Déli e os costumes indianos. A história é sobre a trajetória de um motorista que vai contra o sistema e á pobreza que lhe é destinada.

Filme Eeb Allay Ooo!, de Prateek Vats: o filme é uma ficção que conta a história de um personagem que tem o trabalho de “assutadore de macacos”. Uma profissão bem curiosa, mas que existe de verdade em Déli, já que a cidade é tomada por macacos enormes, por todos os cantos.

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